Alguns chás preparados com plantas medicinais não são aconselhados pra consumir durante a gestação porque podem prejudicar o desenvolvimento do bebê, como é o caso da Aloe Vera, Hera e Guaco, por exemplo.
Além disso, para evitar correr o risco de prejudicar a própria vida e também a do bebê, a gestante só deve tomar remédios e chás recomendados pelo obstetra, até porque em muitos casos, além da toxidade característica da própria planta, ervas que crescem na beira de estradas e as que são colhidas na lavoura podem estar contaminadas com a poluição do escape dos carros e de pesticidas.
Lista completa de plantas prejudiciais durante a gravidez
Outras plantas que também são consideradas tóxicas e por isso podem ser abortivas são:
Catuaba | Angélica | Jarrinha | Arnica |
Artemísia (Losna) | Sene | Mata-pasto | Erva-de-Santa Maria |
Canela | Lágrima-de-Nossa Senhora | Mirra | Copaíba |
Trombeta | Cravo-dos-jardins | Erva-grossa | Erva-andorinha |
Erva-de-Macaé | Azedaraque | Hortelã (Menta Piperita) | Noz-moscada |
Quebra-pedra | Peónia | Jaborandi | Transagem |
Erva-de-bicho | Beldroega | Pessegueiro | Romã |
Jequiriti | Carrapicho | Guaçatonga | Flor-da-boa-noite |
Boldo | Poejo | Manjericão | Comigo-ninguém-pode |
Cavalinha | Agoniada | Cinamomo | Arruda |
Sálvia | Confrei | Saião | Melão-de-são-caetano |
Cipó-jarrinha (Cipó-mil-homens) | Pinhão-de-purga | Algodoeiro | Buchinha-do-norte |
Cáscara-sagrada | Ruibarbo | Salsaparrilha | Jurubeba |
Existem maiores chances de complicações quando a mulher consome regularmente estas plantas durante a gestação ou quando ingere uma grande quantidade destes chás de uma só vez, especialmente no primeiro trimestre de gravidez. Mas os riscos, apesar de menores, também existem no segundo e terceiro trimestre de gestação.
O que pode acontecer se tomar Se a mulher estiver grávida e consumir alguma destas plantas medicinais o que pode acontecer é o aumento das contrações uterinas, que provoca intensa dor abdominal, podendo haver perda de sangue pela vagina e consequentemente perda do feto. No entanto, em algumas mulheres o aborto não acontece mas a toxidade que chega até o bebê pode ser suficiente para causar graves alterações, comprometendo seu desenvolvimento motor e cerebral.
Por vezes, a toxidade leva a uma contração tão forte que promove a saída do feto, mas este pode ser um aborto incompleto e os restos do feto e da placenta podem permanecer retidos no interior do útero, levando a uma infecção, que pode até mesmo levar à morte da mãe. Sinais de infecção após um aborto retido podem incluir intensa dor abdominal, febre e calafrios e neste caso deve-se ir ao pronto-socorro rapidamente para conter a infecção.
A toxidade das plantas impróprias para uso durante a gravidez também pode causar graves complicações renais, podendo ser necessário ainda um transplante de rins.
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