segunda-feira, 18 de julho de 2016

Plantas potencialmente abortivas são proibidas na gestação


Alguns chás preparados com plantas medicinais não são aconselhados pra consumir durante a gestação porque podem prejudicar o desenvolvimento do bebê, como é o caso da Aloe Vera, Hera e Guaco, por exemplo.



Além disso, para evitar correr o risco de prejudicar a própria vida e também a do bebê, a gestante só deve tomar remédios e chás recomendados pelo obstetra, até porque em muitos casos, além da toxidade característica da própria planta, ervas que crescem na beira de estradas e as que são colhidas na lavoura podem estar contaminadas com a poluição do escape dos carros e de pesticidas.

Lista completa de plantas prejudiciais durante a gravidez

Outras plantas que também são consideradas tóxicas e por isso podem ser abortivas são:
CatuabaAngélicaJarrinhaArnica
Artemísia (Losna)SeneMata-pastoErva-de-Santa Maria
CanelaLágrima-de-Nossa SenhoraMirraCopaíba
TrombetaCravo-dos-jardinsErva-grossaErva-andorinha
Erva-de-MacaéAzedaraqueHortelã (Menta Piperita)Noz-moscada
Quebra-pedraPeóniaJaborandiTransagem
Erva-de-bichoBeldroegaPessegueiroRomã
JequiritiCarrapichoGuaçatongaFlor-da-boa-noite
BoldoPoejoManjericãoComigo-ninguém-pode
CavalinhaAgoniadaCinamomoArruda
SálviaConfreiSaiãoMelão-de-são-caetano
Cipó-jarrinha (Cipó-mil-homens)Pinhão-de-purgaAlgodoeiroBuchinha-do-norte
Cáscara-sagradaRuibarboSalsaparrilhaJurubeba


Existem maiores chances de complicações quando a mulher consome regularmente estas plantas durante a gestação ou quando ingere uma grande quantidade destes chás de uma só vez, especialmente no primeiro trimestre de gravidez. Mas os riscos, apesar de menores, também existem no segundo e terceiro trimestre de gestação.
O que pode acontecer se tomar Se a mulher estiver grávida e consumir alguma destas plantas medicinais o que pode acontecer é o aumento das contrações uterinas, que provoca intensa dor abdominal, podendo haver perda de sangue pela vagina e consequentemente perda do feto. No entanto, em algumas mulheres o aborto não acontece mas a toxidade que chega até o bebê pode ser suficiente para causar graves alterações, comprometendo seu desenvolvimento motor e cerebral.
Por vezes, a toxidade leva a uma contração tão forte que promove a saída do feto, mas este pode ser um aborto incompleto e os restos do feto e da placenta podem permanecer retidos no interior do útero, levando a uma infecção, que pode até mesmo levar à morte da mãe. Sinais de infecção após um aborto retido podem incluir intensa dor abdominal, febre e calafrios e neste caso deve-se ir ao pronto-socorro rapidamente para conter a infecção.
 A toxidade das plantas impróprias para uso durante a gravidez também pode causar graves complicações renais, podendo ser necessário ainda um transplante de rins.

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