segunda-feira, 18 de julho de 2016

Trate a sinusite com a buchinha do norte (Luffa operculata)



Nativa do Brasil, a buchinha do norte também é chamada de cabacinha e serve para problemas respiratórios, como rinites e sinusite. Seus frutos são a parte utilizada e são comumente usados como expectorante, para dores de cabeça, bronquites e outros problemas respiratórios.


OUTROS NOMES COMUNS DA BUCHINHA DO NORTE: caabacinha, buchinha, bucha-dos-paulistas, puga-de-joão-pais, abobrinha-do-mato, abobrinha-do-norte, purga-de-bucha, bucha-dos-caçador, purga-de-bicho, endoço, purga-de-falope, capa-de-bode,buchinha-do-nordeste, entre outros.


Os frutos da planta devem ser utilizados de forma externa, apenas em inalações, não há estudos sobre as propriedades medicinais da buchinha se ingerida. Ao contrário, há relatos sérios de casos em que foram atendidas pacientes que utilizaram a planta para provocar aborto, sendo que até há casos de óbito por conta dessa insensatez. A planta é tóxica e só deve ser utilizada sem ferver seus frutos, pois possui substâncias com princípio ativo de características cáusticas sobre a mucosa nasal, podendo provocar hemorragias nasais.
Usos além da sinusite
herpes,
amenorreia,
ascite,
ameba,
inflamações genito-urinárias e oftálmicas,
feridas,
úlceras,
hematomas,
hidropisia,
clorose.

Veja como deve ser preparada a buchinha para inalações em casos de sinusites e rinites


Trate a sinusite utilizando este método | Imagem: Reprodução


– Colocar uma colher de café de sal em uma xícara de chá de água. Descascar a buchinha e cortar um pedaço com 1 ou 2 cm e colocar na xícara de água e sal, deixando em maceração por 5 dias e coar. Pingar 1 ou 2 gotas nas narinas, pela manhã e à noite, sem assoar o nariz, deixando escorrer naturalmente.


– Dividir a buchinha em 4 partes, colocar uma dessas partes de molho em água mineral por uma noite e, no dia seguinte, gotejar essa água nas narinas, duas vezes ao dia, inspirando profundamente.
Contra-indicações e precauções

A dosagem em exagero provoca irritação na mucosa e a ingestão provoca hemorragia, náuseas, cólicas e diarreia.

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